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À venda…Bandeiras do Divino Espírito SantoPor Norberto AguiarAcometida de doença, Filomena Pereira começou a fazer bandeiras do Divino Espírito Santo, «Porque sou crente e precisava de estar ocupada». Foi há sete anos, depois de recuperada, que o gosto pela feitura das bandeiras começou. Primeiro como hobby, agora já mais em termos profissionais, muito embora reconheça que ainda não tem uma clientela fidelizada. «Os primeiros exemplares ofereci-os à Igreja Saint-Luc, de Pierrefonds, a mesma que promove todos os anos os festejos do Divino Espírito Santo da Associação» – referia-se à Associação Portuguesa do West Island, onde foi feita esta pequena entrevista. «Depois, comecei por vender a algumas amigas, também devotas do Divino Espírito Santo. Mas agora, que a produção é maior, preciso de um leque de compradoras maior», diz-nos Filomena Pereira em conversa tida com o jornalista no gabinete da direção da Associação Portuguesa do Oeste de Montreal, enquanto a música e a dança são rainhas da sala principal. Com algumas bandeiras expostas sobre uma mesa no decorrer da festa de Natal daquela agremiação, convidámos a Filomena a falar das características das bandeiras e respetivos preços. E a resposta não se fez esperar: - Uma bandeira pode custar 800 dólares, atira-nos, para logo continuar, «Mas há diferentes modelos e tamanhos; por isso, diferentes preços. Depende do que é que a cliente quer». (Aqui, «... a cliente quer», tem a ver com o facto de estas bandeiras serem, «coisas de mulheres»). Feitas de pano vermelho damasco, as bandeiras têm as respetivas pombas, marca indelével do Divino, e fitas douradas, tudo feito à mão, como nos diz Filomena Pereira, uma micaelense da Fajã de Baixo, no Canadá há 35 anos – chegou em fins de Fevereiro de 1975, uma semana antes deste vosso servidor. Resta dizer que as bandeiras também podem ser feitas a partir duma ideia da compradora, ou do comprador, pois nisto não há exclusão de sexos, e que a Filomena pode deslocar-se a casa da (do) cliente, «mas só ao fim de semana». De uma maneira geral, o mais importante é «haver um primeiro contacto, porque depois se arranja maneira de definir o lugar do encontro». A conversa terminou com a entrevistada a perguntar se havia algo a pagar ao jornal. Dissemos que não, retorquindo-nos a artesã de arte religiosa com um «oxalá que eu com esta entrevista tenha sorte». A resposta às nossas leitoras. Principalmente! Mas só isso. Para contactar Filomena Pereira: (514) 421-6335. |
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O que é o novo acordo? O LusoPresse decidiu adotar o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Todavia, estamos em fase de transição e durante algum tempo, utilizaremos as duas formas ortográficas, a antiga e a nova. Contamos com a compreensão dos nossos leitores. Carlos de Jesus Diretor |
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