Em Anjou | |||||
Jean Charest pede 2° mandato | |||||
Por Norberto Aguiar | |||||
Numa sala de uma popular casa de Anjou, o primeiro-ministro do Quebeque pediu, perante mais de 1500 pessoas, que os quebequenses se querem evitar a instabilidade e a divisão terão de votar no partido Liberal do Quebeque. No seu discurso, Jean Charest preveniu que «os quebequenses terão de fazer uma escolha determinante nos próximos anos para o futuro do Quebeque». E mais adiante: «A escolha parece mais do que evidente», acrescentou perante os aplausos da plateia.
«O que nós queremos é criar riqueza. Ao contrário, o que não queremos é um governo que crie a divisão», sustentou o chefe do governo. Enérgico e combativo quanto baste, Jean Charest, rodeado de vários ministros do seu gabinete, recordou as principais realizações do seu governo, nomeadamente os acordos sobre a Saúde, as creches, etc., com o Governo de Paul Martin. Terminado o seu discurso e logo abordado pelos jornalistas presentes, Jean Charest preferiu não se pronunciar sobre quem preferia fosse eleito chefe do Partido Quebequense.
Resta dizer que esta assembleia liberal foi organizada pelas equipas das ministras Lise Thériault e Line Beauchamp, ambas ministras, e também deputadas pelo Este da cidade, Anjou no caso da primeira; Montreal Norte no caso da segunda. Na equipa que pôs de pé esta grande manifestação liberal conta-se a nossa jovem compatriota Anabela Monteiro, assessora da ministra da Imigração e das Comunidades Culturais, Lise Thériault. De resto, a Comunidade Portuguesa marcou uma presença particularmente importante nesta manifestação política, com a reserva de várias mesas, também muito por influência da nossa jovem compatriota. Curiosidade foi o facto de Irene Monteiro, findo o discurso de Jean Charest, ter entregue ao primeiro-ministro um galo de Barcelos, «para lhe dar sorte no futuro», gesto que o político agradeceu.
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